segunda-feira, 21 de março de 2011

Artigo escrito para o informativo " Fique sabendo" João Pessoa -PB.

Fui num dia da semana dar um passeio e escolhi passear de trem do município de João Pessoa até o de Cabedelo, numa terça - feira com a saída as 9:00 horas da manhã, esse passeio começou com a indagação de que existe um descaso muito grande nos acessos reservado as populações mais carentes.
Já no terminal ferroviário encontramos a falta da informação aos usuários sobre a educação de ambiente, como se portar em relação ao lixo produzido através de lanches e de sacolas plásticas nas plataformas junto a ponta de cigarros jogados em lugares inapropriados.
Dentro dos vagões encontramos um misto de insegurança e de desrespeito ao ambiente onde senhora, senhores, jovens e crianças se misturam a um aparelho sucateado colocando em risco a vida dos passageiros e não dando o respaldo suficiente a uma educação saudável.
O caminho entre os municípios se vê diversos crimes, estes estando ali parecendo a quem vê, atitudes naturais a rotina dos moradores que por falta de informação os comete de uma forma rotineira.
O lixo toma conta de vários pontos dando a impressão que andamos em cima de um mar de sacolas e recipientes de plástico.
Animais soltos passam a impressão de que não existe dono e que eles se perdem entre a adequação de animais domésticos e selvagens, vacas se misturam a cachorros, porcos a crianças, ratos entre as casas sem, na maioria das vezes, saneamentos básico no meio das moradias mais pobres da região.
Quando paramos na  praia de Jacaré, vimos ai sim, as questões das diferenças sociais explicitas, de um lado o luxo dos iates gringos, onde estrangeiros dão ordens em  qualquer pedaço de calçada comprada com seus euros, não permitindo que os granfinos nacionais estacionem os seus carros de luxo, do outro lado pescadores de sandália de dedos levando peixes pendurados em arames e mal acondicionados para os mercados recheados de pragas.
Chegando em Cabedelo, nos confrontamos com mais lixo,  o desmatamento está por toda parte no caminho dos trilhos de uma forma desordenada e irresponsável.
         Concluindo, crimes ambientais por todas as partes, na vista da população, das autoridades, e ninguém faz absolutamente nada, pois em minha opinião a omissão é o maior crime de todos.



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